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O que
é Páscoa?
Páscoa significa passagem. É a celebração mais importante da
Igreja Cristã, onde se comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
A Páscoa está inserida na Semana Santa, onde na "Sexta Feira
Santa" é celebrada a crucificação de Jesus, e no "Domingo de
Páscoa" se celebra a Ressurreição e sua primeira aparição para os seus
discípulos.
A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a
ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir
ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo de pascoa. Entre os cristãos,
a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem
início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
A História
do coelhinho da Páscoa e os ovos
A figura do coelho está
simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal
representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes
quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de
preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice
de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho
representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos
da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se
com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate,
enfeites), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos
imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
Mesmo sendo uma data muito popular, a Páscoa ainda
deixa muitas pessoas em dúvida. Muitos ainda não compreendem de onde ela surgiu
e o seu real significado. Com a forte apelação do comércio as pessoas
confundem-se mais ainda. Não é raro vermos pessoas respondendo que Páscoa são
ovos de chocolate ou um feriado católico.
A Páscoa tem o seu início no Antigo Testamento. O povo de
Israel vivia como escravo do povo egípcio já há 400 anos. A Bíblia diz que Deus
ouviu a oração daquele povo que vivia oprimido:
“… os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por
causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus. Ouvindo Deus o seu gemido,
lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó.” (Ex 2. 23-24)
Deus resolveu libertá-los e para
isso convocou Moisés para liderar esse movimento. O Faraó, líder máximo do
Egito, não quis deixar o povo de Israel sair em liberdade, por isso, Deus enviou
inicialmente nove pragas. Mesmo sendo castigado por essas pragas o faraó se
recusou deixar o povo israelita ir embora rumo à liberdade. Foi então que Deus
preparou a décima praga. Essa praga era a morte dos primogênitos (filho mais
velho). Só não morreriam aqueles que cumprissem algumas ordens dadas por Deus.
Dentre as várias exigências de Deus, a
principal era separar um cordeiro ou um cabrito de um ano e sem defeito (Êxodo
12. 3, 5). Esse animal deveria ser morto num dia determinado e o seu sangue
passado nos batentes das portas (Êxodo 12. 3, 5). Quando Deus viesse para matar
os primogênitos, vendo o sangue nos batentes, não mataria ninguém daquela casa.
Onde não tivesse o sangue do animal, o primogênito morreria. Aquele sangue (e a
obediência à voz de Deus, é claro) era a garantia de vida e libertação daquelas
pessoas.
A décima praga acontece e todos os
primogênitos do Egito morrem inclusive o filho do faraó. Ele, então, deixa o
povo ir embora. É aqui que começa a Páscoa. O povo foi liberto da escravidão
pela mão poderosa de Deus! O ritual realizado na primeira Páscoa, que é
descrito em Êxodo 12.1-20, deveria, então, a partir daquele momento, ser
observado todos os anos pelas próximas gerações. E foi assim que aconteceu.
Em Êxodo 12. 27 está a
explicação que deveria ser dada quando os filhos daquelas pessoas
perguntassem o que eram aqueles rituais simbólicos feitos na Páscoa. Veja:
“Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por
cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou
as nossas casas.” (Ex 12. 27)
Essa comemoração seguiu até os tempos de Jesus
Cristo, que deu a ela um significado ainda mais marcante e profundo.
Após Jesus, a Páscoa mudou sua forma, mas não seu significado. Jesus,
através de Seu sangue, nos libertou da escravidão do pecado. E esse sangue foi
derramado na Sua morte lá na cruz em sacrifício. Jesus é como aquele cordeiro
que ofereceu o seu sangue para que aquele povo, que vivia como escravo vivesse
e fosse totalmente livre. Pelo sangue de Jesus vivemos a liberdade. Ele foi o
sacrifício que nos trouxe vida e libertação da condenação e da escravidão do
pecado.
A Páscoa cristã comemora, então, o sacrifício e a ressurreição de
Jesus Cristo. Jesus é o nosso Cordeiro pascal (1 Co 5. 7). Ele nos propiciou a
liberdade através de Seu sangue e da Sua vitória na cruz. Essa é uma
comemoração a ser lembrada todos os dias e não somente na Páscoa!
Chocolate, festa, feriado, tudo
isso têm o seu lugar, mas esse lugar não deve tomar o lugar do verdadeiro
propósito da nossa comemoração!
Celebre Jesus! Celebre a sua liberdade! Celebra a Páscoa!
Fonte:
http://www.esbocandoideias.com/2011/04/o-que-significa-pascoa.html
Hilda's
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